O Uso Público é uma das grandes ferramentas que as Unidades de Conservação possuem para ajudá-las a alcançar seus objetivos de criação. Além de oferecer oportunidades recreativas e sensibilizar os usuários, o Uso Público em Unidades de Conservação (UC) contribui muito para a economia brasileira. A visitação e o turismo nas UCs são indutores reconhecidos para o desenvolvimento econômico das locais onde estão inseridas, além de efetivamente contribuírem para conservação da natureza local e gerar apoio político-social para a preservação das áreas protegidas.

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Ao longo dos últimos anos houve aumento expressivo na visitação nas Unidades de Conservação (UC) e em especial os Parques Nacionais, que são reconhecidos por suas belezas cênicas e natureza preservada. O número crescente de visitantes traz a necessidade de se aprimorar o manejo do Uso Público nestas UCs, expandindo e diversificando novos atrativos.

Juntamente com o aumento da demanda, dois elementos principais despertam como focos de atenção: o meio biofísico, relativo aos impactos da visitação nos recursos naturais; e o meio social, relacionado ao tipo e à qualidade da experiência dos visitantes durante a estadia no parque.

Neste contexto, a AVE elencou duas ações prioritárias para iniciar seus projetos na temática de Uso Público e Ecoturismo na Chapada dos Veadeiros:

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• Inventário de atrativos turísticos – sobretudo nos novos municípios contemplados com a expansão do Parque em 2017; e

• Apoio à implementação das trilhas de longo curso na região, nos termos da Rede Nacional de Trilhas de Longo Curso (Portaria Conjunta MMA/MTur/ICMBio n. 407/2018).

 

As trilhas, que originalmente eram instrumentos de deslocamento, ressurgem nos últimos anos como novas oportunidades de lazer para moradores locais e visitantes, locais para contato com a natureza, prática esportiva, oportunidades de vivência e desenvolvimento econômico.

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A implementação desse eixo estratégico resultará numa relação ganha-ganha que envolverá múltiplos beneficiários. Ganham os gestores de UCs com a melhoria da gestão e uso público de suas áreas, ganham os turistas de natureza com melhoria do serviço em uma Rede de Trilhas consolidada e funcional, ganham as comunidades locais com a geração de emprego e renda, e ganha o ecossistema local que terá uma atividade econômica com base na sua conservação.